Tuesday, June 28, 2011

Half Season




O planeado encontrou-se à esquina com o acaso. No início da época quando o eu-treinador, planeou a época do eu-atleta, incluiu 4 semanas de recuperação. Tratavam-se de 4 semanas de férias com a família a aproveitar os feriados e mesmo a calhar para descansar do meu primeiro triatlo longo que depois acabaram por ser dois (Lisboa e Aveiro). Até aqui tudo certo.

Mas 2 dias depois da prova de Aveiro, uma dor na superfície do pé esquerdo não antecipava nada de bom. Confesso que na altura, não levei a dita dor muito a sério. Para quem nunca tinha passado da distância sprint, fazer dois triatlos longos num mês, seria de esperar que doesse tudo e não apenas o pé.

Só que ainda antes da paragem planeada, havia o triatlo de Peniche para fazer. Devo afirmar que correu muito bem, mesmo com o cansaço acumulado. Mas horas depois de cruzar a meta, a dor voltou e com mais força. E para minha surpresa, o pé estava mesmo inchado.

Marquei o ortopedista, fiz gelo e parti para férias. As más notícias eram que a consulta só para 4 semanas depois e o inchaço não parecia desaparecer. As boas notícias era que não tinha dores em cima da bicicleta.

Forçado pelo acaso, tive que parar de correr e motivado pelo planeado, mantive as minhas 4 semanas de descanso. Um descanso activo, claro está, que consistia em treinar sem plano de treinos, sem repetições, sem duração definida nem horários. Fazer apenas aquilo que me apetecia. Destas 4 semanas, aqui ficam os treinos que me souberam melhor.

Natação na baía da Praia da Vitória, na Ilha Terceira.

Natação ao pôr do sol no rio Tejo em Abrantes.

Subida à Torre a partir de Manteigas com passagem no deslumbrante vale glaciar do Zêzere.

Recuperado, amanhã volto aos treinos.